Mensagem de boas vindas

Bem Vindo ao blog Campo da Forca. Apontamentos pessoais também abertos a quem os quiser ver.

19/04/10

Livros que mudaram o Mundo

Odisseia – Homero ( Séc. VIII a.C.)
Apologia de Sócrates – Platão (427a.C.–347a.C.)
A República – Platão (427a.C.–347a.C.)
Bhagavad-Guitá - desconhecido (Séc. V a.C. –Séc. II a.C.)
Bíblia Sagrada (compilação de 73 livros) – vários
Confissões – Santo Agostinho (354-430)
Alcorão – Maomé (570-632)
Divina Comédia – Dante Alighieri (1265-1321)
O Príncipe – Nicolau Maquiavel (1469-1527)
Elogio da Loucura – Erasmo de Roterdão (1469-1536)
Utopia – Thomas More (1478-1535)
Hamlet – William Shakespeare (1564-1616)
Discurso do Método – René Descartes (1596-1650)
O Contrato Social – Jean-Jacques Rousseau (1712-1778)
Fausto – J. W. von Goethe (1749-1832)
A Origem das Espécies – Charles Darwin (1809-1882)
Manifesto do Partido Comunista – Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895)
A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo – Max Weber (1864-1920)

15/04/10

Marcha do ódio

Ódio ao pirata, ódio ao bandido,
Ódio ao ladrão!
Ódio de estóico, que é vencido:
Para morrer, - sem um gemido!
Para matar, - sem um perdão!

Ódio danado, ervado, infrene,
Ódio mortal!
Ódio que turve e que envenene
A fonte angélica e perene
Do branco leite maternal.

Ódio que vá, contínua herança
De luto e dor,
D'alma do velho à da criança,
Como uma seiva ébria d'esp'rança
Duma raiz para uma flor!

Ódio que o Beijo, verdadeiro
Íman de Deus,
Transmita eléctrico e ligeiro,
Quer, a sorrir, no amor primeiro,
Quer, a expirar, no extremo adeus!

Ódio, facada escancarada
De canibais,
Boca blasfema d'alvorada,
Sempre a sangrar, nunca fechada,
Nunca, Jamais, jamais, jamais!

Ódio que, assim, como um cautério
De fogo atroz,
Requeime o egoísmo deletério,
Fermentação de cemitério
A apodrecer dentro de nós!

Ódio, explosão duma cratera,
Rubro e febril!
Ódio invencível como a hera,
Ódio com dentes de pantera,
Ódio com babas de réptil!

Ódio inflamando-nos, gangrena
Canicular!
Ódio d'Alsácia e de Lorena,
Ódio de mãe, - mulher ou hiena,
Se um filho, ó Deus, lhe vão matar!

Ódio sublime, hóstia com travos
De raiva e fel!
Hóstia da missa dos escravos,
Hóstia mais doce para os bravos
Do que a ambrosia e do que o mel!

Ódio feroz, cilício ardente
Cosido aos rins!
Ódio demente, ódio estridente,
Ódio que morda e ensanguente
A boca em brasa dos clarins!

Ódio sem termo, ódio sem jugo,
Ódio sem lei!
Ódio d'herói, que, digno d'Hugo,
Sob o montante dum verdugo
Cospe inda insultos contra um rei!

Ódio de monstro ensanguentado
Numa prisão,
Ódio bradando, - inútil brado!
Como uma cruz num descampado,
Como um punhal num coração!

Guerra Junqueiro

02/04/10

Diego Rivera - Conhece a obra deste pintor?



 Diego Rivera (1886-1957), pintor mexicano. Depois de estudar na sua pátria, em Madrid e em Paris, regressou ao México em 1921. Data desta época o início do renascimento da grande pintura mural mexicana de que foi um dos arautos. Comunista convicto, Rivera executou uma arte descritiva e de propaganda, atacando e satirizando a burguesia e procurando exaltar os valores culturais da tradição local. A sua vasta obra de muralista (cerca de 4.000 m2) é de valor plástico desigual. Rivera dedicou-se também, entre 1936 e 1940, à pintura de cavalete (paisagens, retratos, figuras populares). A sua obra, embora de forte acento didáctico e propagandístico, possui certa ingenuidade e lirismo, que, por vezes, superam a paixão sócio-política, que ordinariamente a inspirava.

http://www.youtube.com/user/cjgteles#p/a/u/1/zW4g6aPP3VQ
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